segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Alunos de Arquitetura de Santa Maria ganham prêmio nacional por projeto de loteamento sustentável

A solução que vem da Universidade


Em Santa Maria, três estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unifra conquistaram o 1º lugar no 3º Concurso Nacional de Ideias sobre a Reforma Urbana, promovido pela Federação Nacional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (Fenea). O projeto Eco Parque Natal, de autoria dos alunos Antônio Augusto Torronteguy, Maurício Beck e Ziâni Costa, todos com 24 anos, consiste em um loteamento popular sustentável para uma área de vazio urbano da cidade, localizada na Vila Natal e na Invasão da Chaminé.

Com ideias contemporâneas, econômicas e ecologicamente corretas, o projeto é voltado aos problemas urbanos da cidade. Se colocado em prática, poderá ajudar a mudar realidades em Santa Maria.

– O futuro começa com as soluções que são apontadas agora. Eles (os estudantes) estão no caminho. Acredito que (a aplicabilidade do projeto) é possível – diz o secretário de Trânsito, Transporte e Mobilidade Urbana, Sérgio Medeiros.

No curso de Arquitetura e Urbanismo da Unifra, os professores se preocupam em trabalhar com problemas e soluções reais para a cidade. Este ano, o tema proposto pela disciplina de Ateliê de Projetos Integrados 4 – Habitação Popular e Expansão Urbana, que pertence à espinha dorsal da faculdade, foi a criação de um loteamento popular no vazio urbano que ocupa parte dos bairros Noal e Patronato. O grupo de Antônio, Maurício e Ziâni foi além. O Eco Parque Natal, fruto dessa disciplina, também é sustentável.

A escolha do local de aplicação do projeto, feita pelos professores da disciplina, queria propor soluções para o problema do vazio urbano. Com ideias inovadoras, os estudantes seguiram tendências do novo urbanismo e colocaram como prioridade a qualidade de vida dos moradores.

– O projeto recebeu esse nome porque privilegia, entre outras coisas, o uso da bicicleta como meio de transporte. É um modo eficaz e corretamente saudável de locomoção. Queríamos propor um loteamento que não fosse um ponto segregador da população e, sim, algo que promovesse a integração – explica Ziâni.

– Um dos nossos objetivos é dar um passo adiante, ser vanguarda – comenta Francisco Queruz, professor de Arquitetura.

silvia.medeiros@diariosm.com.br

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