quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Bicicleta e cidadania: Professor Roberto Morais

O seminário organizado pela coordenação de Arquitetura do IFF, tratou do tema na manhã, tarde e entrou até a noite desta quarta. Mesmo estando no IFF, das nove até depois das 22:00 horas, não consegui tempo para asssitir algumas das palestras e nem a mesa-redonda.

Na verdade, no final da manhã, já início da tarde, peguei os últimos dez minutos da palestra de uma arquiteta que passava sua experiência na projetação de ciclovias.

Pela objetividade e capacidade de resumir o essencial, ao final de sua exposição deduzi que, talvez, a palestrante fosse também professora.

Algumas ideias ficaram gravadas sem que eu as tivesse anotado e arriscarei descrever:

1) Não faz sentido começar projetos de ciclovias divulgando que se fará dezenas de quilômetros. Ela disse que é melhor começar de trechos em trechos, por exemplo, entre bairros, especialmente naqueles em que seus moradores, hoje, mais usam este veículo para locomoção e, que possuam espaços mais fáceis para se projetar a ciclovia. Daí, em diante a coisa será mais fácil para avançar;

2) É preciso conversar e ouvir as opiniões e sugestões dos principais usuários destes veículos;

3) É necessário superar a visão de que a bicicleta é apenas para o lazer e para transporte das pessoas de baixa renda. Além destes, o uso deste veículo de locomoção é uma alternativa saudável e interessante para todos que habitam áreas urbanas;

4) Não esquecer que ao articular o projeto de ciclovias é necessário ampla articulação dento da sociedade e da gestão pública. Entre os últimos, há quem só se movimente se for o "pai do projeto".

Com pai ou mãe do projeto é inconcebível que nossa plana urbe, não tenha um projeto de estímulo ao uso de bicicletas, com a construção paulatina de novas e seguras ciclovias. Se for caso, os "conselhos" acima poderão ter alguma utilidade. Torçamos!

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