Publicado em 19/10/2009
Curitiba deve voltar a investir nas bicicletas como meio de transporte. Os técnicos do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) estão em fase de elaboração do novo Plano Diretor Cicloviário. As primeiras ciclovias foram implantadas em Curitiba há cerca de 30 anos, visando apenas ao lazer. O atual objetivo é ampliar a quilometragem das vias destinadas a bicicletas e montar estrutura que permita o uso da bike como verdadeiro meio de transporte. Atualmente, existem cerca de 100 quilômetros de pontos próprios para bicicletas, sendo 70 de calçadas compartilhadas e 30 de ciclofaixas.
“O plano vai prever as diretrizes para a ampliação da infraestrutura e o mobiliário urbano adequado”, explica a arquiteta Maria Miranda, coordenadora de mobilidade urbana e transportes do Ippuc. Ainda não existe prazo para conclusão do projeto, nem estimativa de aumento das faixas exclusivas. “É preciso que as ciclovias e ciclofaixas estejam em pontos estratégicos, em polos de movimentação de pessoas”, diz. A intenção é que as vias se espalhem por todos os bairros da capital, criando a possibilidade de integração do ciclista com o transporte coletivo.
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Os novos caminhos, contudo, não devem surgir em curto prazo. A conclusão do Plano Diretor não significa o imediato início das intervenções – no médio prazo, devem ser criados 40 quilômetros de opções para ciclistas. “Nem sempre são obras simples e baratas, porque também mexem com infraestrutura viária”, explica Maria.
Locação
Além de ciclovias e ciclofaixas, o Ippuc visitou o Rio de Janeiro para conhecer o sistema de locação de bicicletas – também usado em diversas cidades do mundo, como Paris. O novo serviço está em etapa de estudos de viabilidade. “No caso do Rio, a empresa responsável recebe pelas tarifas e pela publicidade. Estamos avaliando se esse modelo poderia funcionar em Curitiba”, diz a arquiteta.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
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