quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Projeto de novas ciclovias em Ribeirão Preto-SP

DANIELLE CASTRO
Gazeta de Ribeirão
danielle.castro@gazetaderibeirao.com.br

A Secretaria de Planejamento e Gestão Pública incluirá ciclovias em todos os novos projetos de vias para Ribeirão Preto. A Zona Sul, que ganhará cinco novas vias de acesso, e a Leste, onde a expansão urbana está em discussão, devem ser as primeiras afetadas pela decisão.

De acordo com o secretário de Planejamento, Ivo Colichio, foram os estudos para duplicação da Avenida Henry Nestlé, onde o tráfego de bicicletas é intenso, que motivaram o investimento na nova forma de circulação. “Hoje temos ciclovia só na Leão 13, onde passa pouca gente, mas, já prevendo uma mudança de filosofia, queremos implantar em todas as avenidas que estamos abrindo e, se possível, nas existentes”, disse Colichio.

Uma cidade mais ecológica e bonita faz parte do plano de governo de Dárcy Vera, segundo Colichio. Exemplo disso é que o projeto de duplicação da Henry Nestlé ganhou espaço para paisagismo. “A infraestrutura na duplicação já estava prevista, mas incluímos o paisagismo, que não deve ficar caro e tornará a região mais bonita. Vamos ter inclusive um parque em volta da lagoa.” As obras devem ser entregues ano que vem, mas a data dependerá das chuvas e da negociação com proprietário para doação de faixas de terrenos para a expansão da via —o objetivo é evitar processos judiciais (e longos) para desapropriação. O secretário de Obras, Abranche Abdo, disse que não recebeu o projeto para orçar os custos.

VIADUTO. A Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto (AEAARP) declarou em nota que o sistema viário de Ribeirão corre o risco de se tornar obsoleto com o crescimento do número de veículos. De acordo com o engenheiro civil Roberto Maestrello, da associação, um dos pontos de congestionamento mais graves está entre os bairros Vila Abranches e Lagoinha, na Zona Leste, onde há somente um viaduto. Para ele, seria preciso mais um para ligar a Henry Nestlé (isolada de um lado da Rodovia Anhanguera) à Avenida Guadalajara (presa do outro lado). Abranche afirmou que a verba para o viaduto já foi solicitada por Dárcy ao Estado, mas que ainda não houve resposta.

Comur deve votar lei até terça que vem

O Conselho Municipal de Urbanismo de Ribeirão Preto (Comur) votará até terça que vem o projeto da Lei do Puxadinho. Ontem no final da tarde, os conselheiros participaram de uma reunião com a Secretaria de Planejamento e Gestão, na qual teriam acesso a detalhes da proposta, que já está na terceira redação. De acordo com Honyldo Roberto Pereira Pinto, conselheiro e presidente da Associação de Moradores do Jardim Canadá, a Prefeitura só havia repassado ao conselho até então uma minuta do projeto, o que inviabilizava um parecer. O promotor Antonio Alberto Machado, de Habitação e Urbanismo, afirmou que aguarda a decisão do Comur para analisar e decidir sobre o caso. Em nota, Ivens Telles Alves, da Associação de Moradores da Ribeirânea, declarou que “qualquer redação que se dê ao projeto de lei do Puxadinho fere o Código Sanitário do Estado de São Paulo e, expõe o engenheiro ou arquiteto a punição”. (DC)

Um comentário:

  1. Esse Ivens Telles não é perito em quê???É advogado? Vive dando entrevistas, mas não é nem formado em Direito!As reportagens deveriam dar mais segurança, colocando pessoas peritas no assunto...e não a opinião de alguém que talvez não tenha certeza do que esteja falando. Isso se chama agumentação com base em autoridades, o que inocorre no presente caso, pois, deixa a entrevista com uma base insegura.

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